CURSO DE LITURGIA

NORMA FUNDAMENTAL PARA O CURSO DE LITURGIA

Para os católicos romanos, a Liturgia, é, pois, a atualização da entrega e sacrifício de Cristo para a salvação dos homens. Cristo sacrificou-se duma vez por todas, na Cruz. O que a liturgia faz é o memorial de Cristo e da salvação, ou seja, torna presente, através da celebração, o acontecimento definitivo do Mistério Pascal. Através da celebração litúrgica, o crente é inserido nas realidades da sua salvação.
Liturgia é antes de tudo "serviço do povo", essa experiência é fruto de uma vivência fraterna, ou seja, é o culto cristão, como que levar o fiel novamente para diante do Crucificado, logo diante de Deus. Não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em "espírito e verdade".
A Liturgia tem raízes absolutamente cristológicas. Cristo rompe com o ritualismo e torna a liturgia um "culto agradável a Deus", conforme preceitua o apóstolo Paulo de Tarso em Romanos 12,1 ao 2.

APROFUNDAMENTO
Segundo a doutrina da Igreja Católica, a liturgia é a celebração do "Mistério de Cristo e em particular do seu Mistério Pascal", sendo por isso "o cume para onde tendem todas as ações da Igreja e, simultaneamente, a fonte donde provém toda a sua força vital". Através deste serviço de culto cristão, "Cristo continua na sua Igreja, com ela e por meio dela, a obra da nossa redenção". Mais concretamente, na liturgia, mediante "o exercício do sacerdócio de Cristo", "o culto público devido a Deus" é exercido pela Igreja, o Corpo místico de Cristo; e "a santificação dos homens é significada e realizada mediante" os sete sacramentos.
Aliás, "a própria Igreja é sacramento de Cristo, pois é através dela que hoje Jesus fala aos fiéis, lhes perdoa os pecados e os santifica, associando-os intimamente à sua oração" e ao seu Mistério Pascal. Esta "presença e actuação de Jesus" na liturgia e na Igreja são assegurados eficazmente pelos sacramentos, com particular destaque para a Eucaristia. Aliás, a Eucaristia, que renova o Mistério Pascal, é celebrada pela Missa, que é por isso a principal celebração litúrgica e sacramental da Igreja Católica. Para além da Missa, destaca-se também a Liturgia das Horas.
Para além do culto de adoração a Deus (latria), a liturgia, embora em menor grau, venera também os Santos(dulia) e a Virgem Maria (hiperdulia), apesar do culto de veneração a estes habitantes do Céu ser mais associado à piedade popular, que é uma outra forma de culto cristão.
Jesus, como Cabeça, celebra a liturgia com os membros do seu Corpo, ou seja, com a sua "Igreja celeste e terrestre", constituída por santos e pecadores, por habitantes da Terra e do Céu. Cada membro da Igreja terrestre participa e actua na liturgia "segundo a sua própria função, na unidade do Espírito Santo: os baptizados oferecem-se em sacrifício espiritual […]; os Bispos e os presbíteros agem na pessoa de Cristo Cabeça", representando-O no altar. Daí que só os clérigos (exceptuando os diáconos) é que podem celebrar e conduzir a Missa, nomeadamente a consagração da hóstia.
Toda a liturgia, nomeadamente a Missa, é celebrada através de gestos, palavras (incluindo as orações), canto, música, "sinais e símbolos", sendo todos eles "intimamente ligados" e inseparáveis. Alguns destes sinais são "normativos e imutáveis", como por exemplo os sacramentos, porque são "portadores da acção salvífica e de santificação". Apesar de celebrar o único Mistério de Cristo, a Igreja possui muitas tradições litúrgicas diferentes, devido ao seu encontro, sempre fiel à Tradição católica, com os vários povos e culturas. Isto constitui uma das razões pela existência das 24 Igrejas sui iuris que compõem a Igreja Católica.
A doutrina católica admite no culto litúrgico a presença das imagens sagradas de Nossa Senhora, dos santos e de Cristo, porque elas ajudam a proclamar a mensagem evangélica e "a despertar e a alimentar a fé dos fiéis". Também segundo esta lógica, a Igreja, à margem da liturgia, aceita e aprova a existência das variadíssimas expressões de piedade popular, que é o culto privado.
Apesar de a Igreja celebrar o Mistério de Cristo durante todo o ano, o seu culto litúrgico centra-se no Domingo, que é "o centro do tempo litúrgico […], fundamento e núcleo de todo o ano litúrgico, que tem o seu cume na Páscoa anual". Por isso, baseando-se no primeiro mandamento da Igreja (guardar os domingos e festas de guarda), a Igreja Católica estipula que todos os católicos são obrigados a irem à missa em todos os domingos e festas de guarda. Aliás, esta obrigação está também presente nos Cinco Mandamentos da Igreja Católica.
Embora o culto católico não estivesse "ligado a nenhum lugar exclusivo, porque Cristo", e logo toda a Igreja, "é o verdadeiro templo de Deus", a Igreja terrestre tem necessidade de certos lugares sagrados onde ela "se possa reunir para celebrar a liturgia". Estes lugares, como por exemplo as igrejas, capelas e catedrais, são sítios de oração, "as casas de Deus e símbolo da Igreja que vive num lugar e também da morada celeste".

Aula I
OBJETOS LITÚRGICOS CATÓLICO
(O Formador desse Curso deve mostrar ao formando os Objetos de uso no habbo)
  • Alfaias: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litúrgicos. Como:
  • Corporal: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e o cibório para a consagração.
  • SanguíneoPano retangular que serve para a purificação dos vasos sagrados (cálice, pátena e âmbulas).
  • Pala: Cobertura quadrangular para o cálice.
  • Manustérgio: Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico.
  • Véu do Cálice: Pano utilizado para cobrir o cálice.
  • Altar: Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia.
  • Ambão: Estante onde é proclamada a Palavra de Deus. Simboliza o sepulcro vazio de Cristo, de onde parte a Boa-nova da Ressurreição.
  • Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizados para levar as imagens dos santos nas procissões.
  • Livros litúrgicos: Todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionário, missal, rituais, pontifical, gradual, antifonal.
  • Aspersório: Utilizado para aspergir o povo com água-benta. Também conhecido pelos nomes de aspergil ou asperges.
  • Bacia: Usada com o jarro para as purificações litúrgicas.
  • Batistério: O mesmo que pia batismal. É onde acontecem os batismos.
  • Bursa ou bolsa: Bolsa quadrangular para colocar o corporal.
  • Caldeirinha: Vasilha de água-benta.
  • Cálice: Taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado.
  • Campainha ou Sineta: Sininhos tocados pelo acólito(ou coroinha) no momento da consagração.
  • Castiçais: Suportes para as velas.
  • Cibório: recipiente onde se guarda o Corpo de Cristo.
  • Círio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batismos. Simboliza o Cristo, luz do mundo.
  • Colherzinha: Usada para colocar a gota de água no vinho e para colocar o incenso no turíbulo.
  • Conopeu: Cortina colocada na frente do sacrário.
  • Credência: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto.
  • Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.
  • Cruz Processional: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões.
  • Esculturas ou imagens: Existem nas Igrejas desde os primeiros séculos. Sua única finalidade litúrgica é ajudar a mergulhar nos mistérios da vida de Cristo. O mesmo se pode dizer com relação às pinturas.
  • Galhetas: Recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística.
  • Genuflexório: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora de ajoelhar-se.
  • Hóstia Magna: É utilizada pelo celebrante. A palavra significa "vítima que será sacrificada". É maior apenas por uma questão de prática. Para que todos possam vê-la na hora da elevação, após a consagração.
  • Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus.
  • Jarro: Usado durante a purificação.
  • Lamparina: É a lâmpada do Santíssimo.
  • Lavatório: Pia da Sacristia. Nela há toalha e sabonete para que o sacerdote possa lavar as mãos antes e depois da celebração.
  • Lecionário: Livros que contém as leituras da Missa. Lecionário Dominical (leituras dos Domingos e solenidades)Lecionário Semanal(leituras da semana); lecionário Santoral (leitura dos dias de santos e festas).
  • Luneta: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande dentro do ostensório.
  • Matraca: Instrumento do madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana santa.
  • Missal: Livro que contém o ritual da missa, oração eucarística menos as leituras.
  • Naveta: Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.
  • Ostensório ou Custódia: Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão.
  • Partícula: Pão Eucarístico.
  • Pátena: Prato onde é colocada a Hóstia Grande que será consagrada e apresentada aos fiéis. Acompanha o estilo do cálice, pois é complemento.
  • Píxide: O mesmo que cibório.
  • Pratinho: Recipiente que sustenta as galhetas.
  • Relicário: Onde são guardados as relíquias dos santos.
  • Sacrário: Caixa onde é guardada a Eucaristia após a celebração. Também é conhecida como TABERNÁCULO.
  • Santa Reserva: Eucaristia guardada no Sacrário.
  • Sede: Cadeira no centro do presbitério, usada pelo celebrante, que manifesta a função de presidir o culto. Também denominada de cátedra
  • Tabernáculo: O mesmo que Sacrário.
  • Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para pessoas impossibilitadas de ir a missa.
  • Turíbulo: Recipiente de metal usado para queimar o incenso.
  • A Mitra do Bispo: É uma espécie de Chapel que ele usa na cabeça durante as Celebrações.
  • Solideu: É uma pequena Boina usada na cabeça, o Bispo usa uma violácea, o Cardeal uma Vermelha e o Papa usa uma branca. Existe congregações religiosas que usam outras cores.
  • Báculo: Bastão utilizado pelos bispos. Significa que ele representa os apóstolos pastores.
  • Cruz Peitoral: Crucifixo dos bispos.

Aula II
SERVIÇOS DO ACÓLITO NA SANTA MISSA
USO DO TURIBULO

NOS RITOS INICIAIS
Se a celebração for uma solenidade ou festa usa-se o Turibulo, e como acólito responsável pelo manuseio do Turibulo na celebração ele inicia exercendo sua função de turiferário antes da procissão de entrada, apresentando o Turibulo aberto e o Naveteiro apresenta a Naveta ao presidente da celebração para que ele coloque o incensso e abençoe.
Ao chegar no presbitério, mais uma vez se usa o turibulo, apó o beijo do presidente da celebração no altar, o acólito se aproxima dele e entrega o turibulo (caso seja necessário mais incenso, apresenta o turibulo aberto para que seja colocado) para incensar o altar (e alguma imagem de Santo que esteja sendo Festejado ou o Presépio com o menino Jesus).
Vale deixar claro que se houver a presença de Diácono, o acólito passa o turibulo para ele entregar ao Presidente da Celebração.

NA LITÚRGIA DA PALAVRA
Aqui o turibulo é usado apenas uma vez, para incensar o Santo Evangelho. Antes da proclamação o acólito (turiferário) e o naveteiro se coloca de Joelhos diante do Presidente da celebração (que estará na sede ainda sentado) e apresenta o turibulo aberto para que ele coloque incenso e abençoe.
O acólito se dirige para próximo do ambão e aguarda o momento de entregar o turibulo a quem for proclamar o Santo Evangelho.

NA LITÚRGIA EUCARÍSTICA
Aqui o uso do Turibulo será maior. Durante o canto das oferendas, após os acólitos levarem o vinho e água para o sacerdote, o turiferário e naveteiro se dirigem ao mesmo fazendo a vênia, ao pôr incenso, o naveteiro se retira e o turiferário acompanha o sacerdote novamente, que incensará o presbitério, depois o mesmo incensa o sacerdote e a assembléia com 2 ductos de 3 ictos. (meio, esquerda e direita). Ao incensar a assembléia faça um gesto para que fiquem de pé, depois faça a vênia e dê três lances duplos sempre na mesma ordem, antes de se retirar faça novamente a vênia.
NA TRANSUBSTANCIAÇÃO
O turiferário e naveteiro, se colocam diante do altar (fazem reverência), durante o Santo proclamado, caso seja cantado no término. Quando o presidente da celebração fizer a transubstanciação, deve-se ajoelhar, em seguida o naveteiro coloca rapidamente 3 colheres de incenso no turíbulo. Durante a narrativa da ceia, quando o sacerdote elevar a hóstia consagrada, o turiferário incensa 3 ductos de 3 ictos, depois incensa novamente na elevação do cálice. Após a narrativa da ceia ambos se colocam de pé, fazem a reverência e se retiram, guardando o turíbulo e naveta. Mantenha o silêncio, devido este ser o momento crucial da santa missa, em que ocorre o grande Mistério da nossa Fé.
SANTA MISSA
BÁCULO
NOS RITOS INICIAIS

O Bispo usa habitualmente o báculo na procissão, ao chegar diante do altar o acólito recebe e Segura o Báculo.
NA LITÚRGIA DA PALAVRA
Caso um concelebrante proclame o Evangelho, o Bispo usa o báculo para ouvir a leitura e fazer a homilia, para receber os votos, as promessas ou a profissão de fé; Nesse caso o Acólito entrega o Báculo a ele. E após o Bispo concluir esses atos, o acólito recebe o Báculo novamente.
NOS RITOS FINAIS
E finalmente para abençoar as pessoas, para a benção final o Acólito entrega o Báculo ao Bispo.
SANTA MISSA
MITRA
NOS RITOS INICIAIS
O Bispo usa a mitra:
1. Na procissão de entrada até chegar diante do altar, onde antes do Vênia o Acólito retira a Mitra de sua cabeça.
2.Quando está sentado;
3. Quando faz a homilia;
4. Quando faz as saudações;
5. As alocuções e os avisos, a não ser que logo a seguir tenha de tirar a mitra; quando abençoa solenemente o povo; quando executa gestos sacramentais; quando vai às procissões.

O Bispo não usa a mitra:
1. Nas preces introdutórias
2. Nas orações; na Oração Universal
3. Na Oração Eucarística
4. Durante a leitura do Evange­lho
5. Nos hinos, quando estes são cantados de pé
6. Nas procissões em que se leva o Santíssimo Sacramento ou as relíquias da Santa Cruz do Senhor; diante do Santíssimo Sacramento exposto.
O Bispo pode prescindir da mitra e do báculo quando se desloca dum lugar para outro, se o espaço entre os dois for pequeno. Quanto ao uso da mitra na administração dos sacramentos e dos sacramentais, observe-se, além disso, o que adiante vai indicado nos respectivos lugares. (Cerimonial dos bispos, 60)
"O Bispo, ao chegar junto do altar, entrega o báculo ao ministro, depõe a mitra, e faz inclinação profunda ao altar, ao mesmo tempo que os diáconos e os outros ministros que o acompanham. Depois, sobe ao altar e beija-o, juntamente com os diáconos." (Cerimonial dos bispos, 131)
SANTA MISSA
MISSAL
NOS RITOS INICIAIS
Quando o Presidente da Celebração diz: OREMOS. O acólito se coloca diante dele com o Missal aberto na página da Oração do Dia. Ao concluir com o Amém da Assembléia se fecha o Missal.
NA LITÚRGIA DA PALAVRA
Na litúrgia Eucarística costuma-se deixar o Missal num suporte sobre o altar. Mas caso na Igreja não faça o uso do suporte, o acólito se responsabiliza de segurar o Missal durante a litúrgia Eucarística.
NOS RITOS FINAIS
Aqui se apresenta o Missal ao Celebrante quando o mesmo diz: OREMOS. O acólito se coloca diante dele com o Missal aberto na página da Oração Pós-Comunhão. Ao concluir com o Amém da Assembléia se fecha o Missal.


SANTA MISSA
PREPARAÇÃO DO ALTAR NO OFERTÓRIO
O acólito responsável para arrumar o altar no momento do ofertório se dirige ao altar e realiza os seguintes atos:
Abro o corporal, e estendo-o*
Coloco o cálice ao lado direito do corporal.*
Pego o sanguíneo, e coloco ao lado direito do corporal.*
Pego a patena, e coloco-a sobre o corporal.*
Pego galhetas, e coloco vinho e um pingo d'água no cálice.*
Coloco o cálice sobre o corporal.*
Pego os cibórios, e coloco-os sobre o corporal.*
Abro o missal romano.*
Vênia.*
(Neste momento o celebrante se aproxima do altar, para as orações de oferecimento)
(durante esse momento o acólito se dirige até a credência para preparar o lavabo)
Preparo Lavabo com Manustérgio*

(Quando o celebrante acabar as orações, virar-se, e aproximar-se, o diácono ou o cerimoniário, diz) :
Apresento o lavabo.*
(O celebrante purifica as mãos pronunciando):
Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me do meu pecado.
(o acólito, diz):
Entrego o manustérgio.*
(O celebrante seca as mãos, e junto fazem reverência)
Vênia.*

(Em seguida, volta para a credência e guarda o lavabo)
O acólito atuará novamente durante a Purificação. Ela tem início após a Comunhão dos Fiéis e deverá ser feita da seguinte forma:
Quando todos terminarem de comungar, o diácono deve retirar os objetos litúrgicos do altar, da seguinte forma:

Pego o cálice.*
(Neste momento o acólito leva o cálice até o celebrante)
Entrego-o ao celebrante.*
(O celebrante comunga do sangue de Cristo, e devolve)
Pego-o.*
(Neste momento o acólito se aproxima do altar para a purificação)
Pego galheta, e purifico o cálice.*

Seco-o com o sanguíneo, e coloco-o ao lado direito.*

Purifico os cibórios, enxugo-os com o sanguíneo, e coloco-os na credência.*

Pego o sanguíneo, e coloco-o sobre o cálice, junto a patena e a pala.*

Dobro o corporal, e coloco-o sobre o cálice.*
(se dirige até a credência)
Coloco o cálice na credência.*


Aula III
SOBRE AS AÇÕES LITÚRGICAS
Aqui é importante o uso do seu conhecimento, seja criatico (a) no habbo, se você sabe o que deve fazer, faça da melhor forma. Caso você não entenda sobre as ações nas Celebrações ou outros Ritos, aqui mostraremos passo a passo do que deve fazer.
NA MISSA
Ritos Iniciais
Fazer o sinal da Cruz com água benta (sinal do batismo) ao entrar na igreja.
Fazer genuflexão ao sacrário contendo o Santíssimo Sacramento, e ao altar do Sacrifício, antes de se dirigir ao banco. (Se não houver sacrário no presbitério, ou se este não for visível, fazer inclinação profunda ao altar antes de se dirigir ao banco.)
Ajoelhar-se ao chegar no banco para oração privada antes do início da Missa.
Ficar de pé para a procissão de entrada.

Permanecer de pé para os ritos iniciais. Fazer o sinal da Cruz junto com o sacerdote no começo da Missa.
Bater no peito ao “
mea culpa(s)” (“por minha culpa, minha tão grande culpa”) no Confiteor.
Fazer inclinação de cabeça e o sinal da Cruz quando o sacerdote disser “Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós...”
Fazer inclinação de cabeça ao dizer o “Senhor, tende piedade de nós” no Kyrie.
Se houver o Rito da Aspersão (Asperges), fazer o sinal da Cruz quando o padre aspergir água em sua direção.
>Durante a Missa, fazer inclinação de cabeça a cada menção do nome de Jesus e a cada vez que a Doxologia [“Glória ao Pai...”] for rezada ou cantada. Também quando pedir que o Senhor receba a nossa oração. (“Senhor, escutai a nossa prece” etc, e ao fim das orações presidenciais: “Por Cristo nosso Senhor” etc.)
Gloria: fazer inclinação de cabeça ao nome de Jesus. (“Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito...”, “Só vós o Altíssimo, Jesus Cristo...”)
Liturgia da Palavra 
Sentar-se para as leituras da Sagrada Escritura.
Ficar de pé para o Evangelho ao verso do Alleluia.
Quando o ministro anunciar o Evangelho, traçar o sinal da Cruz com o polegar na cabeça, nos lábios e no coração. Esse gesto é uma forma de oração para pedir a presença da Palavra de Deus na mente, nos lábios e no coração.
Sentar-se para a homilia.
Credo: De pé; fazer inclinação ao nome de Jesus; na maioria dos Domingos durante o Incarnatus (“e se encarnou pelo Espírito Santo... e se fez homem”); nas solenidades do Natal e da Anunciação todos se ajoelham a essas palavras.
Fazer o sinal da Cruz na conclusão do Credo, às palavras: “..e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.”
Liturgia Eucarística
Sentar-se durante o ofertório.
Ficar de pé quando o sacerdote disser “Orai, irmãos e irmãs...” e permanecer de pé para responder “Receba o Senhor este sacrifício...”
Se for usado incenso, o povo se levanta e faz inclinação de cabeça ao turiferário quando ele fizer o mesmo, tanto antes como depois da incensação do povo.
Permanecer de pé até o final do Sanctus (Santo, Santo, Santo...”), quando se ajoelha durante toda a Oração Eucarística.
No momento da Consagração de cada espécie, inclinar a cabeça e pronunciar silenciosamente “Meu Senhor e meu Deus”, reconhecendo a presença de Cristo no altar. Estas são as palavras de São Tomé quando ele reconheceu verdadeiramente a Cristo quando Este apareceu diante dele (Jo 20,28). Jesus disse: “Acreditaste porque me viste. Felizes os que acreditaram sem ter visto” (Jo 20,29).
Ficar de pé ao convite do sacerdote para a Oração do Senhor.
Com reverência, unir as mãos e inclinar a cabeça durante a Oração do Senhor.
Manter-se de pé para o sinal da paz, após o convite. (O sinal da paz pode ser um aperto de mãos ou uma inclinação de cabeça à pessoa mais próxima, acompanhada das palavras “A paz esteja contigo”.)
Na recitação (ou canto) do  (“Cordeiro de Deus...”), bater no peito às palavras “Tende pedade de nós”.
Ajoelhar-se ao fim do Agnus Dei (“Cordeiro de Deus...”).
Fazer inclinação de cabeça e bater no peito ao dizer: “Domine, non sum dignus... (“Senhor, eu não sou digno...”).
Recepção da Comunhão 
Deixar o banco (sem genuflexão) e caminhar com reverência até o altar, com as mãos unidas em oração.
Fazer um gesto de reverência ao se aproximar do ministro em procissão para receber a Comunhão. Se ela for recebida de joelhos, não se faz nenhum gesto adicional antes de recebê-la.
Pode-se receber a Hóstia tanto na língua como na mão.
Para o primeiro caso, abrir a boca e estender a língua, de modo que o ministro possa depositar a Hóstia de forma apropriada. Para o outro caso, posicionar uma mão sobre a outra, de palmas abertas, para receber a Hóstia. Com a mão de baixo, tomar a Hóstia e com reverência depositá-la na sua boca. (Ver as diretrizes da Santa Sé de 1985).
Quando carregando uma criança, é muito mais apropriado receber a Comunhão na língua.
Se comungar também do cálice, fazer o mesmo gesto de reverência ao se aproximar do ministro.
Fazer o sinal da Cruz após ter recebido a Comunhão.
Ajoelhar-se em oração ao retornar para o banco depois da Comunhão, até o sacerdote se sentar, ou até que ele diga “Oremos”.
Ritos Finais
>

Ficar de pé para os ritos finais.
Fazer o sinal da Cruz durante a bênção final, quando o sacerdote invocar a Trindade.
Permanecer de pé até que todos os ministros tenham saído em procissão. (Se houver procissão recessional, fazer inclinação ao crucifixo quando ele passar.)
Se houver um hino durante o recessional, permanecer de pé até o final da execução. Se não houver hino, permanecer de pé até que todos os ministros tenham se retirado da parte principal da igreja.
Depois da conclusão da Missa, pode-se ajoelhar para uma oração privada de ação de graças.
Fazer genuflexão ao Santíssimo Sacramento e ao Altar do Sacrifício ao sair do banco, e deixar a (parte principal da) igreja em silêncio.
Fazer o sinal da Cruz com água benta ao sair da igreja, como recordação batismal de anunciar o Evangelho de Cristo a toda criatura. 


NA ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Ficar de joelhos. Exceto os deficiente ou idosos que não tenha mais condições de permanecer de Joelhos.

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